segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Giordano Bruno


























Giordano Bruno nasceu na cidade de Nola, Sul da Itália, em 1548, e morreu em 17 de fevereiro de 1600, no Campo de Fiori, Roma, queimado na fogueira após ter sido condenado pela Inquisição Romana. Demonstrou inteligência e precocidade desde criança e aos quinze anos foi enviado ao Mosteiro de San Domenico, em Nápoles, para tornar-se padre. Mas logo chamou a atenção de todos ao questionar aspectos incoerentes da Santíssima Trindade e do modelo de Aristóteles. Fora pego lendo obras proibidas e afirmou que certos hereges não eram tão ignorantes quanto se imaginava. O prior do mosteiro, Ambrogio Pasque, enviou-o ao padre local, para responder por heresia, mas Giordano fugiu e foi excomungado. Entrara em contato com as idéias de Nicolau Cópérnico contidas em "De Revolutionibus Orbium Coelestium", porém foi mais longe em sua filosofia, supondo que o universo seria infinito, onde existiriam infinitas estrelas semelhantes ao Sol, planetas ao redor destas e a possibilidade de vida inteligente. Sua heresia foi, sem dúvida, uma das mais ousadas de sua época, mas ele jamais deixou de acreditar em Deus e na Bíblia. Ele apenas criticava as ações da Igreja corrompida de sua época, na qual não se utilizava mais o amor para converter os fiéis, e sim a violência. Considerava que Deus estava presente em toda a natureza, e que não era uma figura personificada.

Morreu na fogueira com uma tábua e pregos na língua, para parar de "blasfemar".

Em 8 de fevereiro de 1600, obrigado a escutar ajoelhado a sentença de condenação à morte, lança aos seus juízes a histórica frase: Maiori forsan cum timore sententiam in me fertis quam ego accipiam ("Talvez sintam maior temor ao pronunciar esta sentença do que eu ao ouvi-la").

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