terça-feira, 17 de julho de 2012

Moneta



A palavra moeda tem origem na mitologia romana. Ela vem do latim Moneta, nome de uma deusa dos romanos. No templo dessa deusa, eram feitos os pequenos objetos arredondados de ouro, prata ou cobre que serviam de dinheiro. Em homenagem à deusa, esses objetos receberam o nome de moneta, que, em português, transformou-se em moeda. Mas moneta ainda está presente, por exemplo, na palavra monetário.

sexta-feira, 13 de julho de 2012



"Lasciate ogni speranza voi che entrate!"

-Percam todas as esperanças. Estamos todos no inferno."

Dante Alighieri


Un buon caffè dev’essere "Nero come il diavolo, caldo come l’inferno, puro come un angelo, dolce come l’amore".

Roma



Roma é a capital da Itália. Conhecida internacionalmente como A Cidade Eterna pela sua história milenar, Roma espalha-se pelas margens do rio Tibre, compreendendo o seu centro histórico com as suas sete colinas: Palatino, Aventino, Capitólio (Campidoglio), Quirinal, Viminal, Esquilino, e Célio. Segundo o mito romano, a cidade foi fundada por volta do ano 753 a.C..(data convencionada) por Rómulo e Remo, dois irmãos criados por uma loba, que são atualmente símbolos da cidade.


Conserva muitas ruínas e monumentos na parte antiga da cidade, especialmente da época do Império Romano, e do Renascimento, o movimento cultural que nasceu na Itália.

Napoli



Nápoles (em italiano: Napoli; em napolitano: Napule).
Tem origem na antiga cidade grega de Neapolis. Foi conquistada pelos romanos no século IV a.C.. No século VI, passou para domínio bizantino e, no século VIII, constituiu-se em ducado independente. Em 1139, passou a pertencer ao reino da Sicília. A universidade foi fundada em 1224. Passou a ser, no final do século XIII, a capital do reino. Em 1282, passou para a coroa de Aragão, sendo denominado reino de Nápoles. No século XVIII, passou a ser independente, sendo anexado ao reino da Sardenha em 1860 e ao da Itália em 1861. Nessa cidade, nasceram os papas: Bonifácio V, Urbano VI, Bonifácio IX, Paulo IV, Inocêncio XII.

Caffè all'italiana



Os italianos amam café e não dispensam uma xícara pela manhã, outra depois do almoço, depois da janta e por aí vai. A maneira de preparar o café mais famosa aqui na Itália é o expresso, claro. Afinal essas maquininhas foram inventadas aqui. Com ela se faz o famoso café de bar, o caffè espresso. Há nas versões domésticas, e muitos italianos têm uma em casa.

O segredo do café italiano, forte, encorpado e com um aroma único é devido ao funcionamento da máquina. A máquina é composta por uma “caldaia”, recipiente no qual a água ferve e o vapor aquoso passa pelo pó (que fica compactado e é chamado de “torta”) em uma alta pressão, extraindo muito mais e com muito mais aroma – no ponto de vista da física, o café e feito por “percolação”. A máquina faz porções de 30 mL em média, e esse é o café curto italiano, o caffè espresso.
Mas, a máquina mais tradicional aqui na Itália é a Moka, também chamada de macchinetta. Essa sim, com certeza, todo mundo tem uma em casa.



Os italianos dizem que o segredo está na qualidade do café e da água, esta que deve ser mineral de boa qualidade (sim, porque a água da torneira daqui da Itália é potável, mas com alto teor de calcário – Cálcio e magnésio, além dos carbonatos e bicarbonatos, que alterariam a qualidade do café).

'O ccafè




Bara bara babara babò............

O latte è buono e a ciucculata è doce
e pure a cammumilla bene fa,
rinfresca ll'orzo e 'o vino fa felice
e sulo ll'acqua 'a sete fa passa'.

Ma nu milione e ggente,
'e Napule comm'e mme,
nun vonno sape' niente
e campano c''o ccafè.

Ah, che bellu cafè,
sulo a Napule 'o sanno fa'
e nisciuno se spiega pecché.
È 'na vera specialità!

Ah, che addore 'e cafè
ca se sente pe' 'sta città,
e 'o nervuso, nervuso comm'è,
ogni tanto s'o va a piglia'.

Quanno nasce tu siente 'o bebè
che dice "Nguè nguè, nu poco 'e cafè".
E l'inglese se scorda d'o thè
se viene a sape' 'n'espresso che d'è.

Ah, che bellu cafè, sulo a Napule 'o sanno fa'
e accussì s'è spiegato 'o pecché
ca pe' tutta a jurnata 'na tazza, poi 'n'ata,
s'accatta, se scarfa, se beve 'o cafè.

Tara tata tatito tatò..........

Pe bevere 'o cafè se trova 'a scusa,
je offro a 'n ato e 'n ato offre a mme.
Nisciuno dice "no" pecché è 'n'offesa.
So' già sei tazze e songhe appena 'e tre.

Ma mentre faccio 'o cunto,
'n'amico me chiamma:
"Ue'! E fermete nu momento
e bevimmece nu cafè"

Ah, che bellu cafè,
sulo a Napule 'o sanno fa'
e acussì s'è spiegato pecchè.
È 'na vera specialità!

Ah, che addore 'e cafè
ca se sente pe' 'sta città,
e 'o nervuso, nervuso comm'è,
ogni tanto s'o va a piglia'.

Quanno nasce tu siente 'o bebè
che dice "Nguè nguè, nu poco 'e cafè.
E l'inglese se scorda d'o thè
se viene a sape' 'n'espresso che d'è.

Ah, che bellu cafè, sulo a Napule 'o sanno fa'
e accussì s'è spiegato 'o pecché
ca pe' tutta a jurnata 'na tazza, poi 'n'ata,
s'accatta, se scarfa, se beve 'o cafè.

Che bellu cafè!





A cafeteira italiana



A cafeteira italiana, ou Moka, foi inventada por Alfonso Bialetti, em 1933. Desde então, a Moka se tornou a forma mais tradicional de preparar café na Europa, estando presente em 90% das cozinhas italianas.  Seu design original pouco se alterou e hoje podemos encontrar diversos modelos com outras funções, como a de fazer cappucino, por exemplo. O café feito na Moka é mais encorpado do que aquele que podemos obter em cafeteiras comuns, que utiliza a filtragem do pó, por exemplo. O método de preparo é a percolação: a água é depositada na base da cafeteira, onde há uma válvula de pressão. Quando aquecida, a água entra em contato com o pó do café, que é impulsionado sob pressão para o topo da moka. Neste momento, é possível observar a rápida formação de um creme avermelhado, similar ao que temos no  espresso. Existem diversos tamanhos para esta cafeteira que pode fazer 1, 3, 6, 10 cafés ou mais!

Pesto


O pesto é um tradicional molho genovês, de fácil preparo e utilizado em vários tipos de massas, como nhoques, lasanhas, spaghetti, penne, entre outros.
No tradicional pesto vai manjericão, azeite, queijo parmesão ralado, sal e pinoli (uma espécie de fruta seca tipicamente italiana). A palavra originou-se do verbo pestare, que significa esmagar ou amassar. Ou seja, ao invés de usar o liquidificador para triturar os ingredientes, os italianos o preparam por meio do pilão. Segundo eles, dá um pouco mais de trabalho, mas o resultado é muito superior.
O molho pode ser conservado em geladeira, desde que acondicionado em recipiente hermeticamente fechado e coberto com uma fina camada de azeite.

Pasta

 
Há muitas teorias sobre o surgimento da massa pela Itália. Mas a mais conhecida é a historia do viajante veneziano Marco Pólo, que em meados do século 13, trouxe da China as primeiras receitas. Entretanto não se sabe ao certo, nem onde e nem quando a pasta foi preparada pela primeira vez.
Consta-se que na Itália, em uma tumba do século três antes de Cristo, foram encontrados utensílios para preparação de massas. Porém, onde quer que ela tenha surgido, foi graças ao hábito dos italianos de comê-la, que esse prato ficou conhecido.

Cena (Jantar)



Um jantar bem servido deve sair, às 20h30 e seguir basicamente sete passos:
Antepasto - para "abrir o apetite" é comum servir queijos, salames, azeitona, além de bruschettas (fatias de pão amanhecido, torrado na grelha, com alho, tomates, azeitonas, berinjelas e regados com muito azeite de oliva.).
Primo Piatto (prato principal) - pode ser uma sopa de legumes ou massas.

Secondo Piatto (segundo prato) - é a vez das carnes vermelhas ou brancas. Juntamente com esse prato, é servida a salada (insalata), composta por verdura e legumes.
Frutta - pode-se servir frutas da estação ou fazer uma salada de fruta
Dolce - ao final são servidos tortas, bolos, sorvetes.
Caffè - para finalizar um típico expresso italiano
.

Pranzo ( Almoço)



É a partir das 12h30 que se inicia o almoço. Essa refeição é composta por dois pratos principais.
O primeiro (primo piatto) são as massas, como macarrão, espaguete, lasanha, penne, entre outros.
Já no segundo (secondo piatto), são servidas as carnes, que podem ser de coelho, porco, frango, boi e peixe. Essa refeição, normalmente, vem acompanhada pela salada ou insalata -- como dizem os italianos. Esta é rica em legumes e verduras.
Para sobremesa são servidos os doces.
Para finalizar vêm as frutas e o cafezinho.

Colazione ( Café da Manhã )



O café da manhã começa antes do trabalho, entre às 7h e 7h30. Composto normalmente por café, café com leite ou capuccino essa refeição é acompanhada por pães com geléia ou pães doces ou, ainda, croissant.
Antes do almoço, entre às 10h e 10h30, os italianos fazem um lanchinho, o spuntino. Que pode ser um sanduíche de queijo e presunto, uma fruta ou apenas um suco natural.

Milano



Milão (em italiano: Milano; no milanês: Milan) é uma comuna italiana, capital da região da Lombardia, província de Milão.


A cidade foi fundada sob o nome de Mediolanum pelos ínsubres, um povo celta. Posteriormente, foi capturado pelos romanos em 222 a.C., tornando-se assim muito bem sucedida sob o Império Romano. Mais tarde, Milão foi governada por Visconti, Sforza, os espanhóis em 1500 e os austríacos em 1700. Em 1796, Milão foi conquistada por Napoleão I, que fez dela a capital do seu Reino de Itália em 1805.
Durante o período romântico, Milão foi um importante centro cultural na Europa, atraindo vários artistas, compositores e importantes figuras literárias. Mais tarde, durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade foi gravemente afetada pelos bombardeios dos Aliados, e após a ocupação alemã em 1943, Milão tornou-se o principal centro da resistência italiana. Apesar disso, Milão viu um pós-guerra, o crescimento econômico, atraindo milhares de imigrantes do sul da Itália e do exterior.


Os habitantes de Milão são referidos como "milanesi" (italiano: milanesi ou informalmente meneghini ou ambrosiani).

Génova



A cidade de Génova (Gênova em português brasileiro) deve remontar aos Gregos, como atestam as escavações de uma necrópole datada do século IV a.C., mas provavelmente o porto terá tido uma utilização mais antiga. A cidade foi destruída pelos Cartagineses em 209 a.C., sendo posteriormente reconstruída pelos Romanos, que a usaram como base durante a guerra que travaram com a Ligúria.
 Gênova possui muitos lugares de interesse, entre eles a Catedral de Gênova e a Lanterna de Gênova.





Verona



A cidade de Verona, ao que parece foi fundada pelos Celtas. Mais tarde, foi uma colónia romana em 89, com o nome de Augusta. Foi capital de ducados durante a Reino Lombardo. Em 145 foi uma colônia de monges Benedetinos.

Verona chegou a ostentar a supremacia artística de toda a Itália, sendo sede de uma escola pictórica onde se destacou Paolo Veronese.

Verona foi palco para a célebre matança de franceses conhecida com o nome de Páscoas Veronesas.

Verona foi incorporada ao Reino de Itália, em 1866, com a Terceira Guerra de Independência Italiana.



Possui vários monumentos:

    Anfiteatro romano
    Catedral gótica (séc X)
    Igreja românica de São Zeno
    Vários palácios, como o Palazzo del Consiglio
    Castel Vecchio
    Ponte Scaligero (1354)



Verona é um dos locais onde se passa a história da peça Romeu e Julieta escrita por William Shakespeare. No centro da cidade existe uma vila onde, pelo que conta a história, Julieta morava. Este é um grande marco da cidade, que recebe a fama de cidade dos namorados, atraindo centenas de turistas.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Carnaval de Veneza



O Carnaval de Veneza é uma festa carnavalesca que dura dez dias e em que os participantes costumam usar trajes típicos do século XVIII e máscaras.


Se tivesse de procurar uma palavra que substituísse "música" poderia pensar em "Veneza".
Friedrich Nietzsche

Venezia



Veneza (em italiano: Venezia, em vêneto: Venexia, : é uma cidade e comuna italiana da região do Vêneto, província de Veneza no nordeste de Itália. Tem cerca de 271 009 habitantes e é conhecida pela sua história, canais, museus e monumentos. 


O patrono da cidade é São Marcos (festa em 25 de abril). A festa do povo do Véneto é celebrada em 25 de março, data da fundação da cidade.

É classificada como Património da Humanidade pela UNESCO. Dos muitos monumentos e locais turísticos existentes, destacam-se a imponente Basílica de São Marcos, na adjacente Praça de São Marcos, a famosa Ponte de Rialto sobre o Grande Canal, construída em 1588 segundo projeto de Antonio da Ponte, a Ca' d'Oro e numerosas igrejas e museus.

Firenzi



Florença (em italiano: Firenze e em latim: Florentia) é um município italiano, capital e maior cidade da região da Toscana e da província homônima.


Florença foi durante muito tempo considerada a capital da moda. É considerada o berço do Renascimento italiano, e uma das cidades mais belas do mundo.

Tornou-se célebre, também, por ser a cidade natal de Dante Alighieri, autor da "Divina Comédia", que é um marco da literatura universal e a língua italiana moderna tem várias influências desta obra. Nesse poema ele descreve a cidade de Florença em muitas passagens, assim como alguns de seus contemporâneos florentinos célebres, como Guido Cavalcanti, amigo que também era poeta e ativo na vida política da cidade, que também são personagens da obra.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Fim de 68



Contemplei da lua, ou quase,
o modesto planeta que contém
filosofia, teologia, política,
pornografia, literatura, ciências
exatas ou arcanas. Nele há mesmo o homem,
e eu entre eles. E tudo ë muito estranho.

Dentro de poucas horas será noite e o ano
terminará entre explosões de espumantes
e fogos de artifício. Talvez de bombas e coisas piores,
mas não aqui onde estou. Se alguém morre
ninguém se importa desde que seja
desconhecido e longe.


Eugenio Montale-Itália-
tradução: Geraldo H. Cavalcanti

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Deusa Fortuna



Fortuna era a deusa romana da sorte (boa ou má), da esperança. Corresponde a divindade grega Tyche. Era representada com portando uma cornucópia e um timão, que simbolizavam a distribuição de bens e a coordenação da vida dos homens, e geralmente estava cega ou com a vista tapada (como a moderna imagem da justiça), pois distribuía seus desígnios aleatoriamente.
Era considerada filha de Júpiter. Roma dedicava a ela o dia 11 de Junho, e no dia 24 do mesmo mês realiza um festival em sua homenagem, o Fors Fortuna. Seu culto foi introduzido por Sérvio Túlio, e Fortuna possuía um templo nos tempos de Roma republicana próximo ao Capitólio chamado de templo de Fortuna Virilis.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Que cest triste Venise



Que triste, Veneza
Sem suspiros e barcarolas;
Que insípidos, os segredos
Sem botões nem corolas.
Obscura, toda canção
Sem teus ouvidos comigo
E o teu sonido de auroras.
O amor é redundante
E demanda que aos meus labirintos
Mil vezes eu propale:
Sem ti,
Sou cidade fantasma,
Bicho em maltrato -
silêncio em esporas.

(F. Campanella)